quarta-feira, 4 de junho de 2008

NOVO MEDICAMENTO REDUZ RISCO DE TROMBOSE VENOSA

Novidade será abordada esta semana no 9º Congresso da Federação Européia de Ortopedia e Traumatologia (9th EFORT), dia 30 de maio, em Nice (França).
Resultados preliminares dos estudos clínicos com a rivaroxabana, nova substância anticoagulante desenvolvida pela Bayer Schering Pharma para a prevenção e o tratamento da trombose venosa, revelaram a redução significativa do risco de eventos tromboembólicos em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de grande porte. O medicamento está em aprovação no Brasil pela ANVISA e em órgãos regulatórios de saúde internacionais como o EMEA (European Agency for the Evaluation of Medicinal Products), na Europa.De acordo com o Centro Nacional de Saúde, estatísticas de 2006 mostram que só nos Estados Unidos aproximadamente 700 mil pessoas são elegíveis a cirurgias de substituição total de quadril e de joelho todos os anos. Estes são os tipos de cirurgia que mais causam formação de coágulos sanguíneos (trombos), a principal causa de reinternação hospitalar nestes pacientes. Segundo especialistas, cerca de 60% das pessoas que passam por cirurgias de quadril e de joelho -e que não utilizam algum anticoagulante como medida preventiva - desenvolvem trombose venosa profunda. "Devido à manipulação cirúrgica e à necessidade de repouso no pós-operatório, entre outros fatores, os pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas de grande porte têm mais chance de desenvolver quadros tromboembólicos", explica o ortopedista e traumatologista Nelson Ono, professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa da Misericórdia de São Paulo.A trombose venosa profunda (TVP) ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma no interior das veias profundas da perna ou da coxa. Já na embolia pulmonar, o coágulo (trombo) se desprende das paredes das veias e é levado pela corrente sanguínea aos vasos do pulmão. Segundo o ortopedista Luiz Sérgio Marcelino Gomes, Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Quadril, a embolia pulmonar é a complicação mais grave dos eventos tromboembólicos, podendo levar o paciente à morte em cerca de 30% dos casos não tratados. "Enquanto a incidência anual é de cerca de 0,06% na população geral, a embolia pulmonar pode atingir 1% dos pacientes submetidos à prótese total de quadril, dos quais aproximadamente 20% evoluem para o óbito", informa o especialista.Mais prático e em dose únicaDesenvolvida pela Bayer Schering Pharma, divisão da Bayer HealthCare, a rivaroxabana é uma substância anticoagulante de uso oral e dose única que será indicada, inicialmente, para a prevenção e o tratamento do tromboembolismo venoso (TEV), doença que envolve a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. Ao contrário dos tratamentos atuais, a rivaroxabana não possui interação alimentar ou medicamentosa e não tem a necessidade de monitoramento constante para ajuste da dose.EstudosEm comparação com a terapia padrão (enoxaparina), os resultados preliminares de três estudos clínicos multicêntricos (denominados RECORD1, 2 e 3) demonstraram a superioridade clínica da rivaroxabana que apresentou melhor eficácia, segurança e boa tolerabilidade. Os estudos clínicos estão em fase avançada (fase III) e já envolvem mais de 20 mil pacientes, sendo estimada a inclusão total de 50 mil pacientes até o final das pesquisas.Segundo o Dr. Marcelino Gomes, um dos principais investigadores do RECORD2 que envolveu 2.509 pacientes submetidos à cirurgia de prótese de quadril em diversos países, os trabalhos tiveram como objetivo primário avaliar a redução do risco relativo do paciente desenvolver TVP (sintomática ou não), embolia pulmonar não fatal e da mortalidade por qualquer causa. "Os resultados preliminares deste estudo demonstraram não só a redução de 79% do risco relativo da ocorrência destes eventos, como também a redução de 88% da ocorrência de tromboembolismo venoso maior e sintomático, avaliado pela incidência de trombose venosa da coxa, embolia pulmonar e morte relacionada ao tromboembolismo venoso", conta Marcelino.Além da prevenção e do tratamento do TEV, principalmente em pacientes acamados ou imobilizados, os estudos avaliam o uso da rivaroxabana para a prevenção do AVC (Acidente Vascular Cerebral ou derrame) associado à fibrilação atrial (arritmia cardíaca), a prevenção secundária da Síndrome Coronariana Aguda, entre outras indicações.Mecanismo de açãoA coagulação sangüínea é um importante evento de defesa do organismo contra o sangramento decorrente de várias doenças ou traumatismos. Ela depende da transformação do fibrinogênio em fibrina (proteína que favorece a formação do coágulo). Esta transformação é estimulada pela ação da trombina, enzima que depende da presença de um estimulador chamado Fator Xa (10a).Algumas circunstâncias (como a imobilidade ou pacientes submetidos à prótese de quadril ou joelho) podem precipitar a formação de coágulos no interior das veias (os trombos) que, ao desgarrarem-se, são levados pela corrente sanguínea (êmbolos), resultando em embolia (principalmente pulmonar).A rivaroxabana tem um efeito inibitório direto sobre o Fator Xa (10a), diminuindo a produção de trombina e, assim, prevenindo a formação de coágulos sangüíneos.EstatísticasEstudos científicos apresentados em congressos médicos internacionais apontam a trombose venosa profunda (TVP) como responsável pela morte de 1 milhão de pessoas todos os anos, sendo cerca de 300 mil nos Estados Unidos e 544 mil na Europa. Segundo a revista científica Circulation (2003), uma em cada 1 mil pessoas desenvolve a TVP todos os anos. De acordo com artigo do Journal of Surgical Orthopaedic Advances (2007), a TVP ocorre em mais de 50% dos pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas que não receberam tratamento preventivo.A TVP é a terceira doença cardiovascular mais comum, depois dos problemas de coração e do derrame, conforme o Journal of the American College of Cardiology (1992). Em artigo publicado pela revista The Lancet (2007), a TVP aumenta o risco de eventos cardiovasculares no primeiro ano da doença. Em comparação com as pessoas que nunca tiveram um coágulo sanguíneo, o risco de infarto do miocárdio aumenta em 60% e de derrame cerebral em 119% nos pacientes com trombose venosa profunda.[14]Perfil Bayer Schering PharmaA Bayer Schering Pharma (BSP), divisão da Bayer HealthCare, reúne 38 mil funcionários, em mais de 150 países e está entre as 10 maiores corporações de especialidades farmacêuticas do mundo com faturamento anual superior a ?10 bilhões. A Bayer Schering Pharma é formada pela união mundial da Bayer e da Schering AG, oficializada em 2006. A unidade brasileira é a maior subsidiária da Bayer Schering Pharma na América Latina. A atuação no Brasil contempla diferentes áreas de negócio: Saúde Feminina, Primary Care, Oncologia, Terapêuticos Especializados e Diagnóstico por Imagem.
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6620&Itemid=157

TESTE REVELA COMO SE COMPORTA A PRESSÃO ARTERIAL EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO

Você sabe o que acontece com sua pressão arterial ao fumar ou pegar um engarrafamento? O novo teste disponível no "Canal Serviço" da sanofi-aventis traz essas e outras informações sobre a hipertensão arterial, problema que aflige muitos brasileiros.
O que acontece com minha pressão arterial quando fumo? E quando decido comer uma feijoada ou pego o maior trânsito depois do trabalho? As respostas para essas perguntas estão um teste disponível para o público leigo no novo "Canal Serviço", um dos grandes sucessos de audiência do site corporativo da sanofi-aventis (www.sanofi-aventis.com.br), com acesso gratuito para o público em geral. Entre as novidades está um teste (disponível para publicação), revelando o que acontece com nossa pressão arterial em várias situações do cotidiano.O Canal Serviço foi criado há pouco mais de um ano pela sanofi-aventis com o objetivo de oferecer informações relevantes sobre vários temas de saúde, em linguagem acessível, sempre incentivando a adoção de hábitos de vida saudáveis e foco na prevenção. "Os primeiros temas - Dengue, Tromboembolismo Venoso e Gripe - registraram altos índices de acesso ao longo desse período. "Diante desse interesse, percebemos que o Canal atendia a uma demanda da população por informações de qualidade sobre como cuidar de sua saúde", explica Cristina Moscardi, diretora de Comunicação da sanofi-aventis.O novo programete trará informações sobre a hipertensão, conhecida popularmente como pressão alta, que atinge 15% da população adulta mundial.Na maioria dos casos, a hipertensão não apresenta nenhum sintoma e pode levar de 10 a 20 anos para causar prejuízos mais graves. Se não tratada, porém, pode levar 50% dos pacientes a morrer de infarto do miocárdio ou de insuficiência cardíaca; aproximadamente 33% de acidente vascular cerebral e 10% a 15% de insuficiência renal.Além de apresentar outras estatísticas, o site traz dados históricos sobre a doença, fatores de risco e como a hipertensão pode afetar órgãos como os olhos, cérebro, rins e coração, além de destacar a importância de medir a pressão arterial regularmente e, o mais importante, de prevenir e controlar a hipertensão.De forma lúdica e atraente são apresentados os cuidados com a alimentação, bebidas alcoólicas, cigarro, obesidade e outros fatores que influenciam no desenvolvimento ou agravam a hipertensão.TesteUm dos grandes atrativos do site é o teste "Saiba o que acontece com a sua pressão arterial em situações do dia-a-dia". As questões retratam a rotina das pessoas e as respostas auxiliam na prevenção. Por exemplo, você sabe o que acontece com a sua pressão com o simples fato de estar fazendo um clima frio ou quando você se prepara para apresentar aquele projeto de reorganização que o seu chefe pediu há seis meses? Acesse o Canal Serviço e descubra se você conhece bem seu corpo e está atento às conseqüências de suas atividades cotidianas![14]"O Canal Serviço não tem por objetivo substituir o profissional de saúde, mas apenas divulgar conteúdos de qualidade que contribuam na prevenção de doenças que configuram desafios importantes de Saúde Pública. Esse projeto se insere ao conjunto das demais iniciativasinstitucionais da sanofi-aventis, direcionadas principalmente à saúde, ao resgate da auto-estima e qualidade de vida", conclui Cristina.
Link para teste: http://www.sanofi-aventis.com.br/live/br/pt/layout.jsp?cnt=41803748-A373-44A4-AA1F-3F7D9E8B30A3


http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=6903&Itemid=177

Medicamento reduz em 35% risco de recorrência de câncer de mama

CHIGACO, EUA (AFP) — O medicamento contra a osteoporose Zometa, do laboratório suíço Novartis, reduziu em 35% o risco de recocorrência em mulheres na pré-menopausa com câncer precoce de mama, segundo um estudo clínico apresentado este sábado em Chicago.
Trata-se do primeiro estudo clínico em grande escala (1.800 mulheres) que confirma as propriedades anticancerígenas do Zometa (ácido zoledrônico), um novo bifosfonato.
Essa categoria de medicamento já é usado contra as metástases ósseas e a osteoporose, doença que provoca a diminuição da massa óssea.
"É estimulante descobrir que o ácido zoledrônico, além de impedir a perda de tecido ósseo nas mulheres que fazem um tratamento hormonal contra o câncer de mama, também pode reduzir a probabilidade de reaparecimento do tumor", declarou o doutor Michael Gnant, professor de Cirurgia da Universidade de Viena e principal autor desses estudos.
O doutor Gnant apresentou os resultados desse estudo na 44a Conferência Anual da Sociedade Americana de Oncologia, realizada neste final de semana em Chicago (Illinois, norte).
"Este estudo em grande escala mostra que as propriedades antitumor do ácido zoledrônico melhoram os resultados do tratamento mais além de seus efeitos na terapia hormonal", disse Gnant durante uma entrevista coletiva à imprensa.
"As futuras pesquisar tentarão otimizar as doses e determinar que pacientes são suscetíveis de ser beneficiados por esse tratamento", acrescentou.
Se um estudo clínico em curso com o Zometa confirmar esses resultados, os oncologistas acreditam que esse tratamento poderá ser testado contra outros cânceres que apresentam um risco elevado de metástase nos ossos, como o câncer nos rins.

http://afp.google.com/article/ALeqM5g4SQrJ1-1yI6p708NK_VN17UQGiA